1 -VIAGEM AOS AÇORES (16 a 22 maio 2013)
Festa do Espírito Santo na Ilha do Pico
Açores. Mais
do que as aves desta espécie – o milhafre, e não o açor é que reina nos céus
das ilhas –, o nome do arquipélago virá como referência a um antigo colonizador
holandês, segundo nos informou a nossa guia em São Miguel, a primeira das três ilhas
do nosso itinerário.
S. Miguel (16 a 18 de maio)
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Chegada a Ponta Delgada |
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O grupo de Ovar, considerado como a primeira experiência de Turismo Religioso na Ilha do Pico, nas Festas do Espírito Santo. Na chegada a Ponta Delgada, o grupo foi fotografado para o "Correio dos Açores" |
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Na cidade de Ponta Delgada salientam-se numerosos monumentos religiosos,
como as Igrejas dos Jesuítas, dos Franciscanos e do Convento da Esperança. Nesta última Igreja avulta a imagem do Senhor Santo Cristo dos Milagres, cujo culto
foi estimulado por Madre Teresa da Anunciada |
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Uma rua de Ponta Delgada |
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Monumento ao escritor Antero de Quental, natural de Ponta Delgada |
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Portas da cidade de Ponta Delgada |
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Paisagem açoriana |
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Lagoa das Sete Cidades, a partir do "Miradouro da vista do Rei" (D. Carlos e D. Amélia) |
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No acesso às furnas, raízes vítimas da erosão |
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Retirando as panelas de alumínio de uma das furnas, com o tradicional cozido à portuguesa |
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O grupo de Ovar saboreando o famoso cozido das furnas |
Pico (18 a 22 de maio)
O nosso objetivo principal nesta ilha açoriana foi presenciar as Festas do Espírito Santo (ver fotos mais à frente), cujas raízes terão vindo de Alenquer, onde
tiveram origem no tempo de Santa Isabel, esposa do Rei D. Dinis. Gostaríamos de saber se terá a mesma origem o antigo culto prestado ao Divino
Espírito em Ovar.
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Chegada à Ilha do Pico, Açores |
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O Pico, com os seus 2351 metros, é a montanha mais alta de Portugal |
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Na chegada à Casa do Comendador, do Dr. José Manuel Caldeira (à direita), na Ilha do Pico, onde ficaram instaladas 16 dos 25 participantes do grupo de Ovar |
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Casa do Comendador (receção ao grupo de Ovar) |
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Paisagem vista da Casa do Comendador (à direita, a Ilha de S. Jorge) |
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Igreja de S. Roque, na Ilha do Pico, muito semelhante, na sua traça arquitetónica, à da Matriz de Ovar |
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Capela-mor da Igreja de S. Roque, Pico Na Igreja Matriz de Ovar existe um altar em estilo barroco, de finais do séc. XVII, marcado pela imagem da Trindade e pela figura da pomba, símbolo do Espírito Santo [CLIQUE NO LINK A AZUL] |
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Estante de Coro na Igreja de S. Roque do Pico |
S. Roque do Pico com o cais e o Museu dos Baleeiros ao fundo
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Monumento e Museu dos Baleeiros, no cais de S. Roque do Pico |
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Um barco baleeiro (Ilha do Pico, Açores) |
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O Pároco de Ovar, Manuel Pires Bastos, e o Dr. José Caldeira, em diálogo
com Fernando Cardoso, Diretor da Rádio Montanha do Pico, sobre a
primeira experiência de turismo religioso naquela ilha açoriana |
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Vila da Madalena - Cais marítimo |
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O primeiro templo construído no Pico (Madalena) |
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Paisagem bucólica na Lagoa do Capitão |
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Refeição no restaurante Canto do Paço |
No primeiro serão açoriano, com a presença do Presidente da Câmara de S. Roque, Luís Filipe Silva, o grupo de Ovar assistiu a um concerto pela Orquestra Juvenil da Escola Secundária de S. Roque do Pico e a uma palestra por Genuíno Madruga (na foto),
o primeiro velejador português que, navegando sozinho à Volta do Mundo, do Atlântico para o Pacífico, cruzou o Cabo de Horn a 24 de Janeiro de 2008.
(Saiba mais AQUI).
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Genuíno Madruga, o navegador solitário, falando das suas viagens de
circum-navegação. Em 10 de junho de 2003 foi agraciado com o grau de
Comendador da Ordem do Infante D. Henrique |
Festas do Espírito Santo
Ilha do Pico (19 de maio de 2013)
"Na Ilha do Pico afervorou-se a devoção do Espírito Santo desde 1572, em que houve uma violenta erupção vulcânica. Os povos da Prainha do Norte e Santo Amaro têm desde tal época, realizado sempre tais festejos nos três dias de Pentecostes".
(...) Concluída a festa do "Império", vão levar a coroa processionalmente para casa do Imperador do ano futuro". ("Festas do Espírito Santo - Património dos Açores em Filatelia" (2.º volume), obra de Manuel Vieira Gaspar.
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Os bolos e as rosquilhas são o sinal de partilha e de esmola próprios
do culto do Espírito Santo. Império (capela) de Santo António,
Paróquia de S. Roque |
Foram várias as paróquias em que encontrámos
“Impérios” nas ruas ou nas Igrejas, com os “Imperadores” transportando a coroa do Espírito Santo. Mas foi na Paróquia de São Roque
que participámos mais ativamente nos diversos momentos celebrativos da
Festa do Divino, incluindo a Missa, presidida pelo Pároco Padre Júlio, e concluída com a coroação do Imperador, e, em casa deste, o almoço típico com a "sopa do Espírito", a carne e o vinho.
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O Império do Espírito Santo da Paróquia de S. Roque, a caminho da Igreja |
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A coroação do Imperador após a Missa na Igreja de S. Roque do Pico |
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O "Imperador" José Machado (2012/2013), acompanhado por sua irmã,
de regresso a casa, após a coroação |
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A Sociedade Filarmónica União Artista de S. Roque do Pico (1880) |
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Parte do grupo de Ovar no cortejo para o "bodo" |
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Na chegada ao recinto do almoço |
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O Imperador recebendo a homenagem da Banda de S. Roque do Pico |
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O grupo de Ovar no almoço do Império para 600 pessoas |
Impérios noutras Paróquias
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As
rosquilhas do Império da Freguesia da Criação |
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No adro da Igreja, aguardando a chegada do cortejo |
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Cortejo do Império da Freguesia da Criação |
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Império de S. Miguel do Faial |
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Império saindo da Igreja de Santa Bárbara dos Cedros (Faial) |
«Ó Divino Espírito Santo,
Por aqui andamos buscando.
Quem a Deus do Céu não busca
Todo o bem lhe vai faltando.»
(Uma das cantigas entoadas pelo Império entre a Pedreira e a Igreja dos Cedros,
transcrita na pág. 230 do livro cuja capa publicamos)
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"Festas do Espírito Santo - Património dos Açores em Filatelia" (2.º volume) desta obra de Manuel Vieira Gaspar |
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Antiga Capela de aldeia na Paisagem Protegida da Cultura da Vinha, na Ilha do Pico (Património Mundial da Unesco) |
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Adega típica (carro para transporte da produção da vinha) |
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Lava (rodado de carro) |
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A vinha era plantada entre muros de basalto para preservar o calor do sol |
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A produção vinícola na região de paisagem protegida terminou no século XIX, com o ataque da filoxera e do oídio. |
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Queijaria Alfredo, na Ilha do Pico |
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Madalena (cais) |
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Golfinhos |
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Dois golfinhos |
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Império do Espírito Santo (1914), da Paróquia de S. Mateus (Pico) |
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Altar do Santuário do Bom Jesus (Paróquia de S. Mateus)
CLIQUE AQUI PARA CONHECER A HISTÓRIA DO SANTUÁRIO |
Em 22 de maio foi-nos proporcionando um 2.º serão açoriano com a presença do Rancho Folclórico de S. Roque do Pico, com apresentação do ilustre picoense Manuel Serpa.
Na travessia do Pico para o Faial, olhando os Ilhéus da Madalena (Ilhéu de Pé e Ilhéu Deitado). No da direita, a
cavidade na rocha sugere a figura da Virgem
Caldeira
do Faial, a principal cratera vulcânica da ilha
Cidade
da Horta vista do Monte da Guia
Vulcão dos Capelinhos (1957-1958)
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O grupo de Ovar junto do que resta do vulcão dos Capelinhos |
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O célebre Café do Peter, no Faial |
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Interior do Café do Peter, Faial (Açores) |
Após a visita a este famoso estabelecimento, despedimo-nos do nosso guia, o animador Dr. Vítor Rui Dores.
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Chegada ao Pico no regresso do Faial (Porto Madalena) |
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