Índia 2016, Pérolas do Adriático 2015, Benelux 2014, Polónia 2013, Rússia 2012, Itália 2011, Síria 2011, Terra Santa 2010
Mais de um milénio de história nos esperava na cidade de Deli, que abrigou várias civilizações, das quais as mais marcantes são a hindu, a muçulmana e a mongol.
Pisado solo oriental às 00h50 de 17 de agosto, mais 4h30 do que em Portugal, alojámo-nos no Hotel Crown, em Deli, para um descanso reparador.
De manhã, em autocarro turístico, tivemos o primeiro contacto com a monumentalidade, o exotismo e o pitoresco do ambiente local, mesclado de alguns elementos ocidentais, visíveis no arrojo do urbanismo em construção vertical, fruto do empreendedorismo e da tecnologia avançada das novas gerações indianas.
A caminho de Agra experimentámos a aventura das estradas indianas, com
grandes distâncias, grande tráfego e grande anarquia, possíveis de criar
situações de choque com as pachorrentas vacas sagradas que passeiam ou
descansam em plena estrada, em jeito de quem, dessa maneira, pretendesse abrandar o trânsito na ronceira marcha de há séculos. Mudando de ritmo, parámos em Raj Gat, lugar da cremação de Mahatma Gandhi, passámos ao lado da Porta da Índia.
Passada a noite em Jaipur, a cidade cor de rosa do Rajastão, de traçado hindu, com 7 portas e sete setores retangulares e cercada por colinas muralhadas (a lendária cidade das "Mil e Uma Noites"), visitámos, de manhã, o Forte de Amber, nos arredores da antiga cidadela dos Reis Kachawaha, para onde subimos no dorso de elefantes, e onde pudemos imaginar o esplendor dos aposentos do antigo Palácio, ornados com pedras preciosas.
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- Índia 2016
Um grupo de paroquianos de Ovar, com alguns amigos de
outras terras vizinhas – e até de Lisboa – decidiram conhecer a Índia e os seus
mistérios.
Deli - No coração da Índia
Mais de um milénio de história nos esperava na cidade de Deli, que abrigou várias civilizações, das quais as mais marcantes são a hindu, a muçulmana e a mongol.
Pisado solo oriental às 00h50 de 17 de agosto, mais 4h30 do que em Portugal, alojámo-nos no Hotel Crown, em Deli, para um descanso reparador.
Forte Vermelho, Nova Deli (cidade antiga) |
Porta da Índia |
Na travessia de Deli e Nova Deli pudemos admirar alguns monumentos citadinos, como a Porta da Índia, notável monumento deixado pelos ingleses e que hoje é símbolo da independência do país, o mausoléu de Humayun, que serviu de inspiração para o famoso Taj Mahal, e, a 15 km a sul de Deli, o minarete de Qutab Minar, o mais alto do mundo em tijolo, com 72,5 metros.
Após uma longa manhã de viagem, surgiu-nos o Taj Mahal, uma das 7 maravilhas do mundo atual, que um marajá (rei) dedicou, em 1653, à sua esposa, morta em combate.
Próximo dali fica o Forte de Agra (1565), monumento que foi palácio fortaleza e mesquita, nas margens do rio Yamuna, com vista privilegiada para o Taj Mahal.
Próximo dali fica o Forte de Agra (1565), monumento que foi palácio fortaleza e mesquita, nas margens do rio Yamuna, com vista privilegiada para o Taj Mahal.
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Forte de Agra |
Espécie de lareira alimentada por matérias inflamáveis |
O Taj Mahal visto do Forte de Agra |
O Taj Mahal, numa das margens do rio Yamuna |
Na manhã seguinte, a caminho de Jaipur, encontrámos
Fatehpur Sikri (1569), antiga capital mongol, cidade classificada pela UNESCO,
onde se fundem opulentos estilos islâmicos e hindus, que não resistiram à
carência da água e à inclemência do sol, obrigando o rei marajá e a população a
retirarem dali, deixando a cidade abandonada.
Fatehpur Sikri |
Sala de audiências onde uma embaixada de missionários jesuítas portugueses se encontraram com o marajá, que os recebeu, sem mostrar o rosto, no patamar de cima |
Restos de uma fonte (flor de lótus) |
Passada a noite em Jaipur, a cidade cor de rosa do Rajastão, de traçado hindu, com 7 portas e sete setores retangulares e cercada por colinas muralhadas (a lendária cidade das "Mil e Uma Noites"), visitámos, de manhã, o Forte de Amber, nos arredores da antiga cidadela dos Reis Kachawaha, para onde subimos no dorso de elefantes, e onde pudemos imaginar o esplendor dos aposentos do antigo Palácio, ornados com pedras preciosas.
Forte de Amber |
No interior do forte |
Vista sobre o vale e montanhas |
Paredes interiores do Forte Amber, com pedras preciosas |
Lapidadores de pedras preciosas |
Em Jaipur, "a cidade rosa" visitámos o Museu da
Família Real de Marajás (Museu da Cidade), o Hawa Mahal (Palácio dos Ventos) e
o Observatório Astronómico "Jantar Mantar” (instrumentos para medir a
harmonia do céu), de 1728, e terminando com um passeio nos típicos riquexós
pela zona comercial, com ruas estreitas e cheias de vida, aromas, e de
pitoresco.
Hawa Mahal (Palácio dos Ventos) |
No dia 21, domingo, após duas viagens de avião
(Jaipur-Bombaim e Bombaim-Goa) chegámos cansados mas orgulhosos do nosso
patriotismo, à antiga possessão portuguesa, onde, durante um percurso para o
centro histórico, pudemos observar o mar e a baía onde os nossos navegadores
chegaram, bem como a primeira igreja que construíram (Santa Catarina).
Durante
a visita a Goa, e depois de entrarmos na Catedral e na Igreja de São Caetano,
com as relíquias de S. Francisco Xavier (o apóstolo da Índia), dirigimo-nos a
Pangim, a capital de Goa, na foz do rio Mandovi onde permanecem os traços da
arquitetura e da fé dos portugueses.
Numa igreja local participámos na Missa,
presidida pelo Pároco de Ovar, responsável do grupo (na foto). Leia AQUI a história deste templo de Pangim.
Santa Catarina, a primeira igreja construída em Goa |
O arco dos Vice-reis, construído por Francisco da Gama (1597-1600), neto de Vasco da Gama |
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A Catedral de Goa, cuja torre da direita foi destruída num sismo |
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Túmulo de São Francisco Xavier, na Igreja de São Caetano, em Goa |
Na velha Goa, cujas igrejas e conventos são consideradas Património da Humanidade pela UNESCO, pudemos visitar as ruas locais de ambiente português.
Zona típica de Pangim, Goa, com características portuguesas |
Bombaim ("a boa baía" dos portugueses)
Voltando a Bombaim, a maior e mais importante cidade da Índia, para o regresso a Portugal, estivemos nas cavernas de Kanheri, no Parque Nacional de Sanjay Ghandi, com as suas 109 grutas budistas (séc. II a IX) com “stupas” (penhascos arredondados), esculturas e textos gravados na pedra.
Voltando a Bombaim, a maior e mais importante cidade da Índia, para o regresso a Portugal, estivemos nas cavernas de Kanheri, no Parque Nacional de Sanjay Ghandi, com as suas 109 grutas budistas (séc. II a IX) com “stupas” (penhascos arredondados), esculturas e textos gravados na pedra.
Cavernas de Kanheri |
Contrastes: opulência e pobreza convivem na grande cidade |
Visitados alguns outros pontos de referência, como a casa de Ghandi, era tempo de almoçar e de deixar Bombaim, a "bela baía" (em português), um dos lugares que acolheram as nossas caravelas, e que foi portuguesa até 1661, data em que oferecida pelo nosso país como dote de casamento de D. Catarina com o Rei Carlos II de Inglaterra.
Visitando o interior da casa onde residia Ghandi |
O tear de Ghandi |
FOTOS: Manuel Pires Bastos
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Zagreb, a capital croata, recebeu o grupo de Ovar em 19
de agosto com tempo agradável, mas a visita à cidade ficaria reservada para os
últimos dias da viagem. Assim, dirigimo-nos para a República da Eslovénia, cuja
capital Ljubljana, na margem do rio Sava, se orgulha dos seus monumentos, a
começar pela fortaleza do século XII.
Dubrovnik é a pérola mais preciosa da Croácia, disputando com Veneza o título de cidade mais bela do Adriático, autêntico museu a céu aberto: Fonte de Onofrio (1438), Mosteiro dos Franciscanos, com a 3.ª mais antiga farmácia da Europa.
Zagreb (dia 25) é a capital da Croácia, tendo na cidade alta a antiga
gradec, com a catedral de Santo Estêvão (1217), a Igreja de S. Marcos (séc.
XIII), com telhado de mosaicos coloridos, os edifícios do Governo e o Portão de
Pedra, local de devoção popular.
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Bélgica - Bruxelas
Amesterdão
Alemanha - Colónia
- Pérolas do Adriático 2015
- Croácia, Eslovénia e Montenegro
O grupo da Paróquia de Ovar (32 pessoas), junto à Igreja de S. Marcos, no centro histórico e administrativo de Zagreb, a capital da Croácia |
A catedral de Ljubljana |
Uma casa típica de Ljubljana |
O castelo na parte alta da cidade de Ljubljana |
A cidade vista do castelo |
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Estátua de France Preseren, célebre poeta que se apaixonou pela eslovena Julija |
Parque Plitvice - Na manhã seguinte, dia 20 de agosto, reentrados na Croácia sob uma chuva incómoda, visitámos o Parque Nacional de Plitvice, Património Mundial desde 1979, com os seus 16 lagos e 92 cascatas, e uma surpreendente envolvência natural.
Durante o passeio no parque |
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Uma das cascatas do Parque Nacional de Plitvice |
Em Zadar (dia 21) impressionou-nos a zona histórica onde se evidenciam a porta da cidade, o antigo Foro Romano onde se implantaram a Igreja de S. Donato, do séc. IX, e a a catedral de Santo Anastácio. Obra singular contemporânea, é o órgão marinho (2005), acionado acusticamente pela força do vento e das marés, e o monumental relógio de sol.
Porta da cidade |
Zona histórica de Zadar |
Clique AQUI para ver o relógio a energia solar em Zadar, Eslovénia |
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Igreja de S. Donato e a Catedral de Zadar, sobre as ruínas do Foro Romano |
Depois de visitarmos Sibenik com a antiga Fortaleza Croata de São Mihovil e a
Catedral de S. Tiago, cidade classificada Património da Humanidade, e de pernoitarmos em Dubrovnik, seguimos para Montenegro, país independente desde 2006, e sucessivamente território da Sérvia, Croácia, Eslovénia e Jugoslávia
(1918-2003).
Ilha de Gospa |
Depois de visitada a ilha de Gospa od Skrpjela, com a secular Igreja de Nossa Senhora do Rochedo, visitamos Kotor, Património da Humanidade, com a catedral de S. Trifão.
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Catedral de S. Trifão |
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Antiga Casa da Moeda |
Claustros do Convento de S. Francisco |
Antigo porto de Dubrovnik que rivalizava com o porto de Veneza |
Passeio de barco pela costa da Dalmácia |
Depois de um passeio panorâmico pela costa da Dalmácia
visitámos Split.
Split (dia 24) é a 2.ª cidade croata, também Património da
Humanidade, tendo como centro o Palácio de Diocleciano (29400 m2), dentro do
qua se situavam o Templo de Júpiter (hoje batistério católico), o Peristilo
romano e a cátedra, outrora túmulo do imperador, com portas do século XIII, com
cenas da vida de Cristo.
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Palácio de Diocleciano |
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Gregório, Bispo de Nin e chanceler do reino croata (900-929), em frente à Porta de Ouro do Palácio de Diocleciano |
Porta de Ouro, entrada para o Palácio de Diocleciano |
Catedral de Split, dentro das muralhas onde se situava o túmulo de Diocleciano |
A cidade dentro das muralhas |
Um grupo croata cantando música da Dalmácia, considerada Património Mundial |
Trogir – Património da Humanidade, com destaque para a catedral de S. Lourenço (séc. XIII).
Cidade medieval de Trogir |
Catedral de S. Lourenço, do século XIII (Trogir) |
Capela com o túmulo do beato Ivan Ursini (séc. XV), na catedral de Trogir |
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Praça principal de Trogir |
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Hotel Dubrovnik, em Zagreb, onde o grupo de Ovar esteve hospedado |
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A praça principal de Zagreb |
Portão de Pedra, local de passagem e de devoção religiosa |
Adicionar legenda |
Traje típico da Croácia |
Mercado de Zagreb |
Catedral de Zagreb |
Túmulo do Cardeal Stepinac |
Vitral da Catedral de Zagreb |
- BENELUX 2014
Visitar Benelux – Bélgica, Holanda e Luxemburgo – é
reviver a nossa ligação afetiva aos Países Baixos, uma região da Europa a que
estamos ligados pela cultura e pela história, particularmente através dos
Descobrimentos, e à qual ainda hoje nos prendem laços políticos e
administrativos.
Bélgica - Bruxelas
Aproximação a Bruxelas |
Formada ao redor de uma praça forte chamada
Burg, construída pelos condes de Flandres, e ligadas as suas ribeiras ao mar,
Bruxelas era, já no século XIII, um porto de categoria mundial, tornando-se uma
cidade de elite.
A Grande Praça é um museu ao ar livre, com a Torre da Câmara Municipal, Mercado, a Casa do Rei (1417), de
estilo gótico, os Museus da Cerveja e do Chocolate.
A Catedral de Saint Michel (do séc. XIII), os edifícios da CEE, as galerias
comerciais, e os símbolos da cidade: o "Maneken Pis" e o Atomium, símbolos antigo e moderno da cidade.
Catedral de Bruxelas |
A Grande Praça, considerada uma das mais belas da Europa |
Galerias do Rei |
O "Maneken Pis" |
O Atomium, construído para a Expo 1958, com os seus 102 metros de altura |
Gent e Bruges - cidades medievais
Em Gent admirámos a Catedral de São Baaf (ou São Bavo),
com estilo romano, gótico e barroco – um mundo de escultura e pintura (Van
Eych, Rubens), a Câmara Municipal, o Castelo dos Condes.
Catedral de São Baaf |
Tríptico de Van Eych |
Nas margens do Rio Leie, antiga área comercial, com artistas ao ar livre |
Arte de Rua |
Em Bruges, cidade Património da Humanidade, com canais, mercados do século XIII, e Igrejas (entre elas a do Sangue Sagrado, do século XII).
Romeu e Julieta |
Zona histórica, com o edifício e a torre do Município |
A Igreja do Sangue Sagrado |
Antuérpia - cidade portuária
Capital da província belga da Flandres e
cidade natal do pintor Rubens, é célebre pela sua monumental Estação dos
Caminhos de Ferro (em 3 pisos), pelo seu posto marítimo, com especial destaque
para castelo de Steen, sobre o rio Escalda, e para a torre da catedral (123
metros).
Gare de Antuérpia |
A caminho do Porto de Antuérpia |
Porto de Antuérpia |
Casa do pintor Rubens |
HOLANDA
Haia
Capital económica da Holanda e sede do Tribunal Internacional, Haia tem para mostrar ao visitante o Palácio da Justiça, o Parque Haagse, a “Nova Igreja” (século XVII), e o Palácio Real.
Palácio Real |
Amesterdão
Amesterdão situa-se no estuário do rio Amstel. Antiga
aldeia de pescadores, é hoje uma cidade notável, com 150 canais e 1200 pontes,
tendo como centro a Catedral e a sua Praça, com panorâmica única (dos séculos
XVI e XVII), que desfrutaríamos num passeio de barco, atravessando ruas e avenidas
originais, e e numa visita pedonal, que nos proporcionou observar os edifícios
caraterísticos.
De tarde, visitámos a zona judia dominada pela antiga e imponente Sinagoga Portuguesa, que recorda a Inquisição e o nosso Rei D. Manuel I.
No Rijmuseum apreciámos a pintura flamenga do século XVII, em que pontifica Rembrandt, com a "Ronda da Noite", cujo tema veríamos, num passeio noturno, esculturado em bronze, em três dimensões, num monumental conjunto de estátuas.
Sinagoga Portuguesa |
Rijmuseum |
Um dos 150 canais de Amesterdão |
Um Museu particular |
Celebração da Missa |
Após uma tarde livre, prejudicada por chuvadas fortes, tivemos a celebração da Missa na Capela dedicada a Maria, Mãe de Todos os Povos, da Congregação Família de Maria, promotora das Mensagens de Amesterdão, manifestadas pela vidente Ida Peerdeman.
Uma nau holandesa |
Marken e Valendam
Na manhã de domingo, dia 24/08, visitámos Marken e Valendam,
povoações turísticas provenientes da secagem de duas ilhas, e que agora se
comportam como enormes diques urbanizados e de cultivo.
Marken |
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Arco-íris, em fim de tarde, na Holanda (Foto: Beatriz Teixeira) |
Alemanha - Colónia
Catedral de Colónia |
Pela grandiosidade exterior e interior, a catedral, de
cinco naves, da cidade alemã de Colónia entrou no nosso itinerário.
Impressionantes as obras de arte (retábulos, imagens,
vitrais), algumas do século XIII.
S. Cristóvão |
Túmulo dos Reis Magos |
Na 2.ª feira partimos, de manhã, para Koblenz, onde participámos num cruzeiro no vale do Reno, em cujas encostas se recortam castelos e fortalezas medievais, e de onde se desprendem extensos vinhedos, em fiadas verticais.
Luxemburgo
No dia 27, às 8h15, a hora combinada para a saída,
faltava o esperado guia. Três quartos de hora depois, surgiu. Marco,
extrovertido, que logo conquistou o grupo, mostrando os encantos da cidade
Ducado, hoje estendida para dois patamares – o da cidade ducal (em baixo) e o da
urbe moderna (no de cima), onde sobressaem os imponentes edifícios da Saúde e
das Finanças.
Antiga estrada romana |
Estátua do Grão-Duque Guilherme |
Fotos P.e Manuel Pires Bastos
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- Viagem à POLÓNIA 2013
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Chegada ao aeroporto de Varsóvia |
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Hotel em Varsóvia |
Uma normalidade tranquila acompanhou o grupo de Ovar ao longo de uma semana em que percorreu alguns dos lugares mais significativos da história polaca, particularmente os relacionados com a sua firme postura católica perante a opressão nazista e soviética, que deixou grande parte do país juncado de vítimas.
Varsóvia e Cracóvia, as duas cidades mais emblemáticas do país, orgulham-se da sua monumentalidade, restituída ao traçado original.
E os grandiosos templos erguidos em ação de graças falam das raízes profundamente cristãs deste povo, bem representadas por figuras carismáticas como João Paulo II, Santa Faustina, Maximiliano Kolbe e Lech Walesa.
Varsóvia
No plano artístico mereceram especial atenção em Varsóvia o Palácio Real de Verão (1677), o centro histórico (castelo, coluna do rei Sigismund Wasa, praças e ruas, catedral gótica de S. João), o gueto judaico e o parque Lazienki (com o monumento a Chopin e o Palácio Real sobre a água).
No plano artístico mereceram especial atenção em Varsóvia o Palácio Real de Verão (1677), o centro histórico (castelo, coluna do rei Sigismund Wasa, praças e ruas, catedral gótica de S. João), o gueto judaico e o parque Lazienki (com o monumento a Chopin e o Palácio Real sobre a água).
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Palácio de Wilanow, residência Real de Verão (1680) |
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Junto à estátua do Marechal Josef Klemens Pilsudski (1867-1935), herói da Polónia |
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Parque Lazienki - Monumento ao compositor Chopin, natural da Polónia |
Pormenor da escultura |
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Praça da Cidade Velha, Varsóvia |
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Guia polaca, falando, em português, da reconstrução da cidade (Património Mundial da Unesco), depois da II Grande Guerra |
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Praça da Sereia, Varsóvia |
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Visitando o Castelo Real |
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Entrada do Castelo |
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Visita ao antigo Gueto Judaico |
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Memorial do Gueto, com o Menorá |
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Vagão-monumento, lembrando os condenados aos campos de concentração |
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Pintor Jan Matejko (1838-1893) |
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Após o recital de Chopin |
No dia 23, em Niepokalanow visitámos o Mosteiro Franciscano onde viveu o Beato Maximiliano Kolbe, que ofereceu a vida em troca de um prisioneiro de Auschwitz, o santuário de Jasna Gora (a Virgem Negra), em Czestochowa, capital espiritual da Polónia, onde foi celebrada Missa.
Wieliczka - Minas de Sal
De Cracóvia, onde pernoitámos, passámos a Wieliczka, onde visitámos as célebres Minas de Sal, consideradas pela Unesco como herança cultural do Mundo.
Cracóvia
Seguiu-se a visita, em Cracóvia, à Universidade Museu fundada em 1364 pelo polaco Copérnico, pai da astronomia moderna, à Praça Central, com a Casa dos Panos do século XVI, à Igreja de Santa Maria, com a torre de onde se ouve em todas as horas o toque de um corneteiro.
Campos de Concentração de Auschwitz
Fotos: P.e Manuel Pires Bastos, Eugénia Cardoso...
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Moscovo - De 16 a 19 de agosto de 2012
Rússia, uma pátria cheia de memórias, perpetuadas em monumentos esplendorosos. Palco de guerras sangrentas, onde povos de três continentes lutaram pela conquista da terra, criando e refazendo nações, tantas vezes à força da tirania e do despotismo.
Moscovo não é só a Praça Vermelha com a sua fortaleza (Kremlin), a lembrar os tempos da Revolução de Outubro, e as catedrais de São Basílio e do Manto da Virgem. É também a cidade dos museus, do Metro e das múltiplas igrejas que manifestam a alma de um povo que preza a arte e a cultura.
De Moscovo rumámos para o "Anel de Ouro" (Sergei Posad, Suzdal, Vladimir, Kostroma e Yaroslavi), com suas cidades medievais impregnadas ainda hoje, da espiritualidade do cristianismo oriental.
S. Petersburgo, está assente em 100 ilhas pantanosas
conquistadas ao delta do Rio Neva, e possui centenas de palácios construídos
pela antiga nobreza do tempo dos czares.
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Dia 18 de Agosto de 2011 – Pádua
Um voo de três horas (Lisboa-Veneza) e um breve percurso por autoestrada levaram-nos até Pádua, cidade que se gloria de guardar o corpo do seu patrono, Santo António.
Se, para os italianos, ele é Santo António de Pádua e, para nós, portugueses, é Santo António de Lisboa, para os paduanos é apenas “il Santo”, sem precisarem de lhe referir o nome.
A Praça de S. Marcos (na foto), com a Basílica (Duomo), o Palácio dos Doges (sede do Município) e a torre do relógio, é o eixo à volta do qual gravita o frenesim turístico e se desenvolve a actividade social e cultural e económica da cidade.
Dia 20 – Pisa e Florença
Pisa
Partimos para Pisa, os olhos bem abertos, ávidos da brancura dos principais monumentos da Praça dos Milagres – a Catedral, o Baptistério, o Cemitério (Campo Santo) e a famosa Torre Inclinada (desde há 837 anos), onde Galileu pôs à prova as leis da gravidade.
Florença
E surgiu Florença, no esplendor das suas obras primas, acordadas pelos pincéis e pelo cinzel dos grandes criadores do Renascimento – Leonardo da Vinci, Miguel Ângelo, Giotto… –, e entronizadas tanto na Catedral ou na Praça da Senhoria como na Ponte Vechia em Santa Cruz, ou ao longo das ruas e esplanadas da cidade.
Dia 21 – Siena
Em Siena, a “Cidade amada”, para além da Praça da Concha, um precioso legado medieval, vimos a Catedral e o Convento de Santa Catarina, uma voz crítica da Igreja quando do cisma de Avinhão.
Debruçada no peitoril de uma montanha da Umbria, Assis apresenta-se humilde e grave, na sombra das gigantescas figuras de Francisco e de Clara, que brilham na Igreja de Cristo como o Sol e a Lua resplendem no nosso céu.
Ali, nas abóbodas de grandes naves, pudemos robustecer a nossa fé, proclamada nos frescos de Giotto e de outros cabouqueiros da Arte do Renascimento, e celebrar a Eucaristia, presidida pelo Pároco de Ovar e participada por todo o grupo na Capela quase milenária onde S. Francisco e Santo António exercitaram as virtudes da Pobreza, da Castidade e da Obediência, fazendo estremecer o mundo com o seu exemplo de fraternidade e com o seu pregão de “Paz e Bem”.
A Basílica de Santa Maria dos Anjos, nos arrabaldes da cidade, guarda um tesouro precioso: a capela da Porciúncula, donde irradia, com S. Francisco e os seus companheiros, o ideal franciscano que tornou o mundo mais fraterno.
Dias 23, 24 e 25 – Roma
Finalmente, Roma, a Imperial, do Fórum e do Coliseu, e a cristã, das quatro grande basílicas – S. João de Latrão, Santa Maria Maior, São Paulo (extra-muros), e São Pedro (Vaticano) – e de tantas outras memórias de vinte séculos de mártires e de "confessores da fé”, de que dão testemunho as fantásticas catacumbas.
Na manhã de quarta-feira, dia 24, deslocámo-nos a Castelgandolfo, a 100 km de distância. Com dificuldade, sobretudo para os de baixa estatura - eram milhares os circunstantes e pouco elevada a cadeira pontifícia -, todos se sentiram felizes por, visitando Roma, não deixaram de ver o Papa.
Fotos de P.e Bastos e Manuel Augusto
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Convento Franciscano e Basílica da Imaculada Conceição, onde viveu o Beato Maximiliano Kolbe, mártir em Auschwitz |
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Niepokalanow - Primitivo Convento onde viveu Maximiliano Kolbe |
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O quarto (cela) de Maximilano Kolbe, mártir em Auschwitz
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O Padre Maximiliano Kolbe, missionário no Japão |
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Maximiliano Kolbe oferece-se para substituir um prisioneiro condenado à morte, em Auschwitz |
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Restaurante rústico polaco |
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Interior do restaurante, com oliveira milenar |
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Czestochowa - Santuário de Jasna Gora (3.º Santuário Mariano em importância, depois de Lurdes e Fátima) |
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Via Sacra (sofrimento das vítimas da guerra) |
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Vitral alusivo à visita do Papa João II |
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Altar com o ícone da Virgem no Santuário de Jasna Gora |
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Santuário de Jasna Gora |
De Cracóvia, onde pernoitámos, passámos a Wieliczka, onde visitámos as célebres Minas de Sal, consideradas pela Unesco como herança cultural do Mundo.
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Em Wieliczka, descendo as Minas de Sal (cerca de 300 quilómetros de comprimento e a 327 metros abaixo do nível do solo (Património da Humanidade) |
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Corredor das minas de sal |
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Recriando o trabalho das minas |
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Acessos às profundezas das Minas de Sal |
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A Catedral, no centro das Minas de Sal |
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Fuga para o Egito - Baixo-relevo, na Igreja (Catedral) das Minas de Sal |
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O grupo de Ovar, na Catedral, com o guia |
Cracóvia
Seguiu-se a visita, em Cracóvia, à Universidade Museu fundada em 1364 pelo polaco Copérnico, pai da astronomia moderna, à Praça Central, com a Casa dos Panos do século XVI, à Igreja de Santa Maria, com a torre de onde se ouve em todas as horas o toque de um corneteiro.
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Cracóvia - Praça do Mercado, considerada a maior praça do mundo |
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Igreja de Santa Maria, onde, em ritual medieval, um clarim toca em todas as horas do dia em memória de um corneteiro vítima dos Tártaros |
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O clarim tocando na torre da Igreja de Santa Maria, em Cracóvia (Polónia) |
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Altar-mor da Igreja de Santa Maria, com o tríptico (ao centro), considerado obra-prima do barroco mundial |
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Antiga Universidade de Cracóvia, onde Copérnico foi professor |
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Palácio no Castelo |
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Casa onde João Paulo II viveu |
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A antiga Sinagoga |
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Entrada da nova Sinagoga |
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Entrada do 1.º Campo de Concentração Nazi (antigo quartel do exército polaco) |
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"Arbeit macht frei" ("O trabalho liberta"), à entrada do 1.º campo de concentração, Auschwitz |
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Interior do 1.º Campo de Concentração |
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Prisioneiros recebidos ao som da orquestra no campo de concentração |
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O guia Alex mostrando as cidades de onde provinham os condenados aos campos de concentração |
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Despojos dos condenados |
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A cela onde morreu, à fome, o Padre Kolbe, que se ofereceu para morrer em vez de outro prisioneiro |
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Restos de latas de ciclone B e grãos de terra de silício, dos quais saía o gás mortal |
O muro de fuzilamento
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Fornos crematórios |
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2.º campo - Birkenau
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Jovens judeus de visita ao campo de concentração de Birkenau |
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Dormitório |
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Latrinas |
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Igreja (atual Basílica) de Wadowice, onde João Paulo II foi batizado |
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Celebração Dominical na antiga Igreja Paroquial (Basílica de Wadowice) |
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Casa-Museu João Paulo II |
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Terço oferecido pela Irmã Lúcia (em baixo) |
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Berço de Karol Wojtyla |
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Objetos pessoais de Karol Wojtyla (Pagaia e esquis de neve) |
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Mapa do percurso do rio Dunejec (Parque Nacional de Pieninski) |
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Comércio tradicional |
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Entrando no rio Dunejec |
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Descendo o rio Dunejec, através de terrenos da Polónia e da Eslováquia |
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A montanha das três coroas |
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Pavão (escultura floral), na margem do rio Dunejec |
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Local onde o futuro Papa João Paulo II fazia as suas orações |
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Ceia festiva |
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Igreja dedicada a Nossa Senhora de Fátima, em ação de graças, por João Paulo II ter sobrevivido ao atentado de Roma, em 13 de maio de 1981 |
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Um dos altares dedicados às aparições de Fátima |
Na antiga catedral do cardeal Wojtyla, futuro Papa João Paulo II foram apreciados os túmulos dos reis polacos e diversos lugares relacionados com a vida do antigo Papa.
No bairro judeu visitamos as duas judiarias, antiga e moderna, e num restaurante típico assistimos a um concerto de música judaica.
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Convento onde viveu e morou a Irmã Faustina, Apóstola da Divina Misericórdia (1905-1938) |
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João Paulo II |
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Igreja de Arka, em Nowa Huta, bairro de 30 mil operários que o regime soviético queria sem Deus, mas onde se levantou um magnífico templo, símbolo da resistência cristã |
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Nossa Senhora de Fátima |
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Igreja de Arka, símbolo da resistência ao comunismo |
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Torre de S. Flaviano |
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Cracóvia - Na Praça Central, três excelentes acordeonistas tocam obras de Bach |
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- Viagem à RÚSSIA
Moscovo - De 16 a 19 de agosto de 2012
Rússia, uma pátria cheia de memórias, perpetuadas em monumentos esplendorosos. Palco de guerras sangrentas, onde povos de três continentes lutaram pela conquista da terra, criando e refazendo nações, tantas vezes à força da tirania e do despotismo.
Moscovo não é só a Praça Vermelha com a sua fortaleza (Kremlin), a lembrar os tempos da Revolução de Outubro, e as catedrais de São Basílio e do Manto da Virgem. É também a cidade dos museus, do Metro e das múltiplas igrejas que manifestam a alma de um povo que preza a arte e a cultura.
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Moscovo: o grupo de Ovar nas proximidades da Praça Vermelha |
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Entrada poente da Praça Vermelha |
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No interior da Praça Vermelha: à direita o Kremlin; à esquerda, os antigos armazéns do povo (hoje lojas de luxo); ao fundo, a Catedral de S. Basílio |
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Moscovo: saída da Praça Vermelha, com o Kremlin à esquerda e S. Basílio à direita |
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Moscovo: Catedral de S. Basílio (pormenor) |
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Catedral do Manto da Virgem (Moscovo) |
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Nos antigos armazéns do povo, em Moscovo |
No Metro de Moscovo |
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Grupo de Ovar numa das estações do Metro de Moscovo |
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No Kremlin, junto da Catedral da Assunção (ou Dormição)
Exercício de equitação, junto à Catedral da Assunção
Render da guarda
No exterior do Museu da Armaria encontra-se este canhão, que nunca foi usado
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As típicas matrioshkas numa rua em Moscovo [CLIQUE NO LINK] |
Sergei Posad (Zagorsk) - 19 de agosto
Em Sergiev Posad, antiga Zagorsk, sede da Igreja Ortodoxa russa, visitámos o conjunto
histórico do Mosteiro da Santíssima Trindade e de São Sérgio, que conta 600 anos e inclui monumentos únicos da arquitetura dos séculos XV-XVIII, com
destaque para a Catedral da Trindade, a Igreja do Espírito Santo, com o seu
campanário e a austera e majestosa Catedral da Assunção, com as suas cinco
cúpulas em azul celeste.
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Zona rural no Anel de Ouro, vista do autocarro |
Suzdal ("Cidade dos Mosteiros") - 19 e 20 de agosto
No núcleo histórico da cidade de Suzdal, cuja origem remonta ao século XI, destacam-se entre inúmeros tesouros arquitetónicos, um Kremlin dos séculos XII/XIII, a Catedral da Natividade da Virgem (séc. XIII), o Mosteiro de Santo Eufémio, a Catedral da Transfiguração do Salvador, a Igreja da Assunção e o Museu de Arquitetura em Madeira.
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Hotel típico |
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O almoço: quadradinhos de massa recheados
com carne, uma especialidade gastronómica russa
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Antiga aldeia-museu |
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Museu rural |
Vladimir - 20 de agosto
Vladimir, cidade fundada em 1108
pelo Príncipe Wladimir I de Monomakh, situa-se a 160 km a leste de Moscovo. Ali,
contemplámos o seu belo Kremlin (cidadela), a sua imponente Porta de ferro, com
a vertente de Bastião fortificado e Arco de Triunfo, a Catedral de São Demétrio
e a Catedral da Assunção, concebida com a clara intenção de superar o esplendor
da Catedral de Santa Sofia de Kiev.
São Petersburgo - 21 a 23 de agosto
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Vladimir: Catedral de S. Demétrio |
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Vladimir: Catedral da Assunção, concebida com a intenção se superar o esplendor da Catedral de Santa Sofia de Kiev |
São Petersburgo - 21 a 23 de agosto
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Catedral Naval de S. Nicolau e Epifania |
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Em frente da Catedral situa-se este Memorial aos marinheiros mortos no submarino K-141 Kursk em agosto de 2000 VEJA AQUI |
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S. Petersburgo: Rio Neva, com a Catedral de Santo Isaac em fundo |
Nesta cidade visitámos a Fortaleza de Pedro e Paulo,
mandada construir em 1703 por Pedro o Grande como início da fundação da própria cidade. O forte, primitivamente construído em madeira, foi mais tarde reconstruído em pedra. A
Catedral passou a ser, após a morte de Pedro, em 1725, o panteão de Czares.
A Catedral de Santo Isaac (1818), uma das maiores do mundo, com 105,5 m de altura, possui 72 colunas monolíticas ornadas com pórticos gigantes.
A Catedral de Santo Isaac (1818), uma das maiores do mundo, com 105,5 m de altura, possui 72 colunas monolíticas ornadas com pórticos gigantes.
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S. Petersburgo: Catedral do Sangue Derramado |
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Interior da Catedral do Sangue Derramado |
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Cristo adolescente, na cúpula da Catedral do Sangue Derramado (S. Petersburgo) |
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Monumento a Pedro I |
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Panteão de Czares, na catedral de S. Pedro e S. Paulo |
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Passeio de barco no Rio Neva, com a Catedral de S. Pedro e S. Paulo à esquerda |
Visitámos ainda o famoso Museu Hermitage, inicialmente edificado como Palácio de Inverno. É o mais célebre museu russo, com salas consagradas a pinturas das escolas italiana, espanhola, holandesa, flamenga, francesa e particularmente a uma coleção riquíssima de Rembrandt e outros pintores holandeses do século XVII.
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Uma sala do Museu Hermitage, com quadros alusivos aos vencedores na Guerra Napoleónica |
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Museu Hermitage: Sala do trono |
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Uma das peças preciosas do Museu Hermitage |
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Assistindo a um espetáculo de folclore russo |
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Folclore russo |
- Viagem à ITÁLIA
Dia 18 de Agosto de 2011 – Pádua
Um voo de três horas (Lisboa-Veneza) e um breve percurso por autoestrada levaram-nos até Pádua, cidade que se gloria de guardar o corpo do seu patrono, Santo António.
Se, para os italianos, ele é Santo António de Pádua e, para nós, portugueses, é Santo António de Lisboa, para os paduanos é apenas “il Santo”, sem precisarem de lhe referir o nome.
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No claustro da Basílica de Santo António de Pádua |
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Um fresco sobre a vida de Santo António |
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Escultura de Túlio Lombardo (1460-1532) evocando um milagre de Santo António |
Dia 19 – Veneza
Veneza, a jóia do Adriático, é formada por mais de 300 ilhas, a que se acede através de canais, verdadeiras ruas de água onde vogam os mais diversos tipos de embarcação desde os grandes barcos aos "vapporeti" e às românticas gôndolas.![]() |
Pormenor de um mapa de Veneza (Clique para aumentar) |
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Praça de S. Marcos vista do Adriático |
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Pontes e passadiços proporcionam alguma movimentação em terra firme |
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A torre de S. Marcos e o Palácio dos Doges |
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Do interior da ponte dos suspiros (passagem entre as masmorras e o tribunal, no Palácio dos Doges), os presos lobrigavam, ao longe, os trilhos da liberdade |
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Caixa de reclamações (denúncias secretas) no Palácio dos Doges |
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Mosaico exterior na Basílica de S. Marcos |
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Máscaras do Carnaval de Veneza |
Gôndolas num dos canais interiores de Veneza
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Duas vareiras no Grande Canal de Veneza (ao fundo, a Ponte do Rialto) |
Dia 20 – Pisa e Florença
Pisa
Partimos para Pisa, os olhos bem abertos, ávidos da brancura dos principais monumentos da Praça dos Milagres – a Catedral, o Baptistério, o Cemitério (Campo Santo) e a famosa Torre Inclinada (desde há 837 anos), onde Galileu pôs à prova as leis da gravidade.
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O Cemitério, o Baptistério, a Catedral e a Torre de Pisa |
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Um aspirante a Galileu comprova os 4 metros de inclinação da Torre |
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O monumental Púlpito da Catedral de Pisa |
Florença
E surgiu Florença, no esplendor das suas obras primas, acordadas pelos pincéis e pelo cinzel dos grandes criadores do Renascimento – Leonardo da Vinci, Miguel Ângelo, Giotto… –, e entronizadas tanto na Catedral ou na Praça da Senhoria como na Ponte Vechia em Santa Cruz, ou ao longo das ruas e esplanadas da cidade.
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Catedral de Florença cuja torre foi desenhada por Giotto |
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A Porta do Paraíso do Baptistério de Florença |
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Pormenor da Porta do Paraíso (Noé depois do Dilúvio) |
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Ponte Vechia no rio Arno |
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Praça da Concha, em Siena |
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Esplanada do Convento de S. Francisco |
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Grupo de Ovar em Assis (Clique na imagem para aumentar) |
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Abóbada da Basílica inferior (1313-1320) com frescos de Giotto e Cimabue |
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Capela da cripta da Basílica (primeiro convento de S. Francisco e Santo António), onde o Pároco de Ovar celebrou a Eucaristia para o grupo de Peregrinos |
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Uma vista de Assis |
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A Porciúncula, lugar relevante da Ordem Franciscana, foi a 3.ª igreja restaurada por São Francisco, que ali veio a falecer |
Finalmente, Roma, a Imperial, do Fórum e do Coliseu, e a cristã, das quatro grande basílicas – S. João de Latrão, Santa Maria Maior, São Paulo (extra-muros), e São Pedro (Vaticano) – e de tantas outras memórias de vinte séculos de mártires e de "confessores da fé”, de que dão testemunho as fantásticas catacumbas.
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Coliseu de Roma |
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Praça de S. Pedro |
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Basílica de S. Pedro |
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A Cúpula da Basílica de S. Pedro, projectada por Miguel Ângelo |
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Aguardando, na praça pública, a entrada para a audiência papal |
A chegada do Papa Bento XVI |
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Alguns elementos do grupo de Ovar |
Sua Santidade também saudou os portugueses |
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Moisés (Basílica de S. Pedro ad Víncula) |
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A Igreja de Santo António dos Portugueses, ligada à Embaixada de Portugal em Itália |
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Os jardins do Vaticano. (Ao fundo a antena da Rádio Vaticano) |
Fotos de P.e Bastos e Manuel Augusto
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- Viagem à SÍRIA - 2011
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O guía Luís, sírio natural da Argentina, no Museu Nacional da Arqueologia (Damasco) |
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Pedra com a primeira notação musical conhecida, oriunda de Ugarit, exposta no Museu Nacional de Arqueologia (Damasco) |
Um dos muitos Bazares de Damasco |
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Grande Mesquita dos Omeyas |
Muçulmanos em oração |
Muçulmanos em recolhimento |
Friso dos Apóstolos na abóbada da catedral católica arménia, em Damasco
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Igreja de Santo Ananias (Damasco) - Painéis alusivos à conversão de S. Paulo
Da direita para a esquerda: a queda do cavalo, o baptismo de Paulo e a descida das muralhas dentro de um cesto |
Um sírio entretendo os turistas durante o repasto |
SHAHBA - Antiga Filipópolis
Pequeno teatro de Shahba, que o imperador Filipe (o árabe) transformou numa segunda Roma,
embora em escala reduzida
BOSRA - A cidade do basalto
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Anfiteatro com capacidade para 17 mil espectadores, considerado uma jóia da arquitectura romana, em Bosra, declarada Património da Humanidade |
Montanha de cinzas vulcânicas de Bosra
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Em plena estepe, a caminho de Palmyra |
PALMYRA - A capital do deserto
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História Bíblica
(Clique no mapa)
Dia 20 - Telavive, Cesareia, Jaffa, Monte Carmelo, Nazaré e Tiberíades
Do aeroporto de Telavive, rumámos para o Hotel. Pela manhã, e após uma vista panorâmica da cidade, visitámos Jaffa, antigo porto do Mediterrâneo, com algumas reminiscências bíblicas, e na antiga cidade romana de Cesareia admirámos o Teatro, o palácio termal de Herodes e uma pedra evocativa de Pôncio Pilatos.
Dia 22 - Jerash, Amã (Jordânia)
Do lado de lá do Rio (Transjordânia), esperavam-nos as imponentes ruínas da antiga cidade de Jerash, onde se conservam os restos de três Igrejas cristãs do período bizantino (séc. IV-V).
Dali até Amã, moderna capital da Jordânia, espraiámos o olhar por intermináveis montanhas e planícies desérticas.
Dia 23 - Petra, Mar Morto
Na manhã seguinte, alcançámos a mítica cidade de Petra, berço e ponto de passagem de muitas civilizações.
Fotos de António Ribeiro (Médico)
Impressões de uma viagem inesquecível
Já passaram alguns dias sobre a viagem que tive a dita de realizar à Terra Santa. Algumas notícias vieram a lume no jornal "João Semana" sobre esse acontecimento. O que ficou retido no íntimo de cada um dos peregrinos será muito mais do que tudo aquilo que alguma vez poderá ser expresso por palavras.
Muita celulóide se queimou e milhares de imagens digitais se captaram, no afã de registar aquilo que os olhos viam. Mas tudo isso é uma porção irrisória, material, em relação àquilo que não se pode captar, por ser imaterial, invisível aos olhos.
Esta porção maior da realidade, que ficará por objectivar, pertence à ordem das coisas que o coração conserva e alma recria, ao ritmo da fé.
Só os que possuem um coração sensível e uma razão humilde, capaz de se deixar seduzir pelo sobrenatural, entenderão que por ali andou Cristo – o Filho de Deus e o Filho do Homem; que ali viveram Maria, Sua Mãe, Madalena, os Apóstolos e multidões que vinham escutar o Mestre dos mestres.
Só então se poderá imaginar que no Monte Tabor, em Tiberíades, no Cedron, no Jardim das Oliveiras, na humilde Nazaré, em Cafarnaum, no Pináculo do Templo, no monte das Bem-Aventuranças, um Homem falou de coisas novas e operou maravilhas, a maior das quais foi garantir àqueles que nele acreditaram e acreditam a certeza da vida eterna: a passagem da morte à vida.
Ali senti, sobrepondo-se à canícula do tempo, o halo fresco do Espírito de Deus. Ali experimentei, como que em segredo, a presença do Santo dos santos falando aos homens entre os “querubins da paz”, sobre a Arca em que Deus sempre habitou (este mundo tão dividido por guerras e paixões mesquinhas).
Ali percebi melhor o sentido das palavras “Shalon”, “Amen”, “Aleluia”, palavras que Cristo disse muitas vezes, porque pertenciam à sua língua materna, palavras que não mudaram e que estão à espera de que os homens que ali vivem e se odeiam as apliquem. Palavras que, traduzidas noutras línguas, ecoam desde o Sermão da Montanha, e que só os obstinados pelo ódio e por interesses mesquinhos não ouvem.
Vim de lá convencido de que Deus tem um desígnio universal em relação a todos os povos e nações (como bem nos recorda o profeta Isaías), desígnio que tem a ver com a paz e a concórdia dos povos que ali vivem de ódios cerrados e costas voltadas. Quando eles se entenderem e fizerem a paz, talvez chegue o momento de entendermos e vermos aquilo que as máquinas fotográficas não puderam captar.
Faço votos para que isso aconteça o mais rapidamente possível. Então o Templo de Jerusalém e a Mesquita Al Aksa, símbolos de realidades sagradas que se opõem, falarão, em uníssono, a única linguagem que Cristo nos ensinou – a do Amor.
Um forte abraço a todos os que participaram nesta peregrinação
Diácono António Poças
FOTO: Eng. António Castro
Entrando em Palmyra, capital do deserto, cujas ruínas são consideradas Património da Humanidade
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O grupo de 11 portugueses, com o Agente de Viagens Nuno Silva (na fila de trás à esquerda) |
Vista panorâmica de Palmyra, fundada por Salomão, rei de Israel. Os seus monumentos
surpreendem pela sua extensão. Reconstruída pelo imperador Diocleciano, foi tomada pelos árabes |
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Túmulo de Elabel, no Vale dos Mortos, em Palmyra |
APAMEA - Centro principal de Tetrápolis (4 cidades)
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Ruínas greco-romanas de Apamea, umas das cidades mais famosas do mundo antigo. Após o édito de Constantino, converteu-se em sede episcopal, com várias igrejas cristãs (séc. IV) |
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Parte da Avenida colunada (1850 metros) |
QALAAT SAMAAN - São Simão Estilita
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O que resta da coluna de São Simão Estilita (ao centro). Este complexo paleocristão (séc. V), um dos mais representativos da Síria, é constituído por quatro basílicas |
ALEPO - 5 milénios de história
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Cidadela de Alepo, obra-prima da arquitectura militar no Médio Oriente |
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No interior da fortaleza |
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Mesquita no interior da cidadela |
MALULA
Pequena povoação construída nas montanhas, com o Mosteiro de S. Sérgio e Bachus (323 d. C.), onde
se encontra o altar cristão mais antigo do Mundo, depois de ter sido usado para cultos pagãos. Nesta capela ouviu-se rezar o Pai Nosso em aramaico, língua utilizada por Jesus Cristo |
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S. Sérgio e S. Bachus, representados num dos muitos mosaicos que encontrámos na Síria |
Convento ortodoxo de Santa Tecla, jovem cristã do séc. I, convertida por S. Paulo, a qual, sendo perseguida ali viveu escondida sob uma rocha, onde foi sepultada |
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- Viagem à TERRA SANTA - 2010
História Bíblica
De 19 a 27 de Agosto de 2010, um grupo de peregrinos da Paróquia de Ovar visitou a Terra Santa com passagem pelos locais mais significativos da história Bíblica. Como recordação da viagem e para que outras pessoas possam conhecer melhor esses lugares que fazem parte da sua vivência cristã, aqui lhe apresentamos algumas imagens dessa inesquecível peregrinação.
(Clique no mapa)
Dia 20 - Telavive, Cesareia, Jaffa, Monte Carmelo, Nazaré e Tiberíades
Do aeroporto de Telavive, rumámos para o Hotel. Pela manhã, e após uma vista panorâmica da cidade, visitámos Jaffa, antigo porto do Mediterrâneo, com algumas reminiscências bíblicas, e na antiga cidade romana de Cesareia admirámos o Teatro, o palácio termal de Herodes e uma pedra evocativa de Pôncio Pilatos.
Nos arredores de Telavive - Antigo porto de Jaffa
(Clique nas fotos)
(Clique nas fotos)
Ruínas de Cesareia
No Monte do Carmelo, sob a bênção de Maria, Stella Maris (Estrela do Mar), olhámos Haifa e o seu porto, visitámos a Gruta de Elias e lembrámos os Carmelitas, S. Simão Stok e a devoção do Escapulário.
Nazaré da Galileia foi o primeiro contacto com as raízes cristãs – o mistério da Anunciação e Incarnação do Verbo de Deus, celebrado na magnífica Basílica construída sobre os restos da casa da Virgem Maria.
Monte Carmelo (Gruta do Profeta Elias)
Nazaré - Igreja da Anunciação
Interior da Igreja da Anunciação (restos da casa de Maria)
Dia 21 - Tiberíades, Cafarnaum, Monte Tabor
A manhã foi dedicada à travessia do Lago (chamado de Tiberíades ou Genesaré, e também Mar de Tiberíades ou Mar da Galileia), e visita a Cafarnaum.
Nas margens do lago
De mãos dadas em pleno lago (Mar da Galileia)
Após o almoço num kibutz, subimos ao Monte Tabor (o da Transfiguração – “Este é o um filho muito amado, escutai-O”), onde foi celebrada a Eucaristia, e descemos ao Rio Jordão.
Missa presidida pelo Pároco de Ovar, coadjuvado pelo Diácono Poças, na Igreja da Transfiguração (Monte Tabor)
Nas margens do Rio Jordão (local do Baptismo de Jesus)
Dia 22 - Jerash, Amã (Jordânia)
Do lado de lá do Rio (Transjordânia), esperavam-nos as imponentes ruínas da antiga cidade de Jerash, onde se conservam os restos de três Igrejas cristãs do período bizantino (séc. IV-V).
Dali até Amã, moderna capital da Jordânia, espraiámos o olhar por intermináveis montanhas e planícies desérticas.
Jerash - Via romana (ao fundo a porta de Damasco)
Jerash - Restos do templo romano de Artemisa
Restos de um antigo templo cristão (época bizantina)
A moderna cidade de Amã vista do cimo da antiga cidade romana
Mesquita de Amã
Dia 23 - Petra, Mar Morto
Na manhã seguinte, alcançámos a mítica cidade de Petra, berço e ponto de passagem de muitas civilizações.
Ruínas à entrada de Petra
Caminhando através do comprido desfiladeiro (foto de António Reis Castro)
O fantástico templo, do Tesouro, ex-líbris de Petra
Interior da cidade de Petra
Dia 24 - Monte Nebo, Madaba e Mar Morto
No Monte Nebo acampou Moisés com o seu povo e ali morreu, à vista da Terra Prometida, do outro lado do Jordão (Cisjordânia, actual Israel).
Em Madaba vimos o mais antigo mapa da Terra Santa, desenhado em mosaico, no chão da Igreja de S. Jorge.
Memorial de Moisés no Monte Nebo
Do alto do Monte Nebo olhando a Terra Prometida
O 1.º mapa da Terra Santa (Mosaico na Igreja de S. Jorge em Madaba, Jordânia)
Numa rua de Madaba
Dia 25 e 26 - Belém, Jerusalém (Monte das Oliveiras, Via Sacra, Santo Sepulcro)
Resort junto do Mar Morto
De regresso a Israel, voltámos ao Jordão e partimos para Belém, para a gruta do Nascimento de Jesus, com paragem para breve celebração.
Igreja da Natividade em Belém, cujo acesso se faz pela pequena porta, ao fundo,
adaptada no tempo das Cruzadas de forma a evitar as incursões dos cavaleiros árabes
adaptada no tempo das Cruzadas de forma a evitar as incursões dos cavaleiros árabes
Estrela que sinaliza o lugar do Presépio
Grupo de Ovar junto à Igreja da Natividade, em Belém
Esperava-nos Jerusalém com toda a carga de amor e tragédia que envolvem a Paixão, a Morte e a Ressurreição de Jesus Cristo. Mas também com os contrastes culturais e políticos de povos que, tendo na sua matriz a fé no mesmo Deus, tardam em caminhar lado a lado, desfrutando uma paz comum.
Jerusalém vista do Monte das Oliveiras. Ao centro passa o Vale do Cedrom (Giena)
Jardim das Oliveiras
Preparando-se para a Via-Sacra
V Estação da Via-Sacra´
Após o fecho da Via Sacra no lugar do Calvário, foi celebrada missa na Capela dos Padres Franciscanos, guardiões dos lugares Santos, e visitou-se o Santo Sepulcro, reconstrução medieval, após destruição pelos árabes, em 1009.
Calvário. À direita a imagem de N.ª Sr.ª das Dores, oferecida por Portugal
O Santo Sepulcro
Fotos de António Ribeiro (Médico)
Impressões de uma viagem inesquecível
Já passaram alguns dias sobre a viagem que tive a dita de realizar à Terra Santa. Algumas notícias vieram a lume no jornal "João Semana" sobre esse acontecimento. O que ficou retido no íntimo de cada um dos peregrinos será muito mais do que tudo aquilo que alguma vez poderá ser expresso por palavras.
Muita celulóide se queimou e milhares de imagens digitais se captaram, no afã de registar aquilo que os olhos viam. Mas tudo isso é uma porção irrisória, material, em relação àquilo que não se pode captar, por ser imaterial, invisível aos olhos.
Esta porção maior da realidade, que ficará por objectivar, pertence à ordem das coisas que o coração conserva e alma recria, ao ritmo da fé.
Só os que possuem um coração sensível e uma razão humilde, capaz de se deixar seduzir pelo sobrenatural, entenderão que por ali andou Cristo – o Filho de Deus e o Filho do Homem; que ali viveram Maria, Sua Mãe, Madalena, os Apóstolos e multidões que vinham escutar o Mestre dos mestres.
Só então se poderá imaginar que no Monte Tabor, em Tiberíades, no Cedron, no Jardim das Oliveiras, na humilde Nazaré, em Cafarnaum, no Pináculo do Templo, no monte das Bem-Aventuranças, um Homem falou de coisas novas e operou maravilhas, a maior das quais foi garantir àqueles que nele acreditaram e acreditam a certeza da vida eterna: a passagem da morte à vida.
Ali senti, sobrepondo-se à canícula do tempo, o halo fresco do Espírito de Deus. Ali experimentei, como que em segredo, a presença do Santo dos santos falando aos homens entre os “querubins da paz”, sobre a Arca em que Deus sempre habitou (este mundo tão dividido por guerras e paixões mesquinhas).
Ali percebi melhor o sentido das palavras “Shalon”, “Amen”, “Aleluia”, palavras que Cristo disse muitas vezes, porque pertenciam à sua língua materna, palavras que não mudaram e que estão à espera de que os homens que ali vivem e se odeiam as apliquem. Palavras que, traduzidas noutras línguas, ecoam desde o Sermão da Montanha, e que só os obstinados pelo ódio e por interesses mesquinhos não ouvem.
JERUSALÉM - Ao centro, a cúpula dourada da Mesquita de Omar e o Muro das Lamentações
Vim de lá convencido de que Deus tem um desígnio universal em relação a todos os povos e nações (como bem nos recorda o profeta Isaías), desígnio que tem a ver com a paz e a concórdia dos povos que ali vivem de ódios cerrados e costas voltadas. Quando eles se entenderem e fizerem a paz, talvez chegue o momento de entendermos e vermos aquilo que as máquinas fotográficas não puderam captar.
Faço votos para que isso aconteça o mais rapidamente possível. Então o Templo de Jerusalém e a Mesquita Al Aksa, símbolos de realidades sagradas que se opõem, falarão, em uníssono, a única linguagem que Cristo nos ensinou – a do Amor.
Um forte abraço a todos os que participaram nesta peregrinação
Diácono António Poças
FOTO: Eng. António Castro