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Teve início em 21 de abril, no Centro Cívico de Arada, o ciclo de manifestações culturais “Maria, o mar e outras invocações”, que a Vigararia Espinho/Ovar decidiu promover nas diversas freguesias desta zona marítima da Diocese do Porto, como participação concreta desta parcela das Terras de Santa Maria na celebração do Centenário de Fátima.
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FOTO: MPB |
Esses títulos e as respetivas imagens estão patentes em outros tantos cartazes que bordejavam o vasto Salão do Centro Cívico de Arada: N.ª Sra. do Desterro (Arada), N.ª Sra. da Graça (Ovar), N.ª Sra. da Ajuda (Espinho e S. João de Ovar), N.ª Sra. da Guia (Paramos e Guetim), N.ª Sra. da Saúde (Maceda), N.ª Sra. do Mar (Silvalde), N.ª Sra. do Amparo (Válega), N.ª Sra da Assunção (Esmoriz), N.ª Sra. da Nazaré (Cortegaça), N.ª Sra. da Boa Viagem (S. Vicente de Pereira e S. Pedro de Ovar), N.ª Sra. dos Altos Céus (Anta).
Abriu a sessão o padre Vítor Nelson, de São João de Ovar
e São Vicente de Pereira, que apresentou os intervenientes na sessão: o grupo
coral da paróquia, que interpretou dois cânticos à Nossa Senhora, o padre Nuno
Oliveira, pároco de Paramos e Vigário da Vara, e
os dois principais intervenientes, Prof. Vítor Teixeira e D. António Augusto, que
se congratularam por esta feliz iniciativa.
Estiveram presentes o vice-presidente da Câmara, Domingos
Silva, Bruno Oliveira, presidente da União de Freguesias de Ovar, e os diversos
párocos da Vigararia.
A próxima jornada desta iniciativa será em Ovar, em 5 de
maio (18 horas), com abertura na Casa-Museu da Ordem de São Francisco em Ovar.
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FOTO: MPB |
Nossa Senhora da Graça - Paróquia de São Cristóvão de Ovar
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A exposição
“Maria, o mar e outras invocações”
em Ovar
Santa Maria é o título mais antigo que os cristãos utilizaram para evocar a Mãe de Jesus, título esse que se manteve ao longo dos séculos, como se comprova na designação de Terras de Santa Maria atribuída ao território a sul do Douro quando da reconquista cristã. Entretanto, outros títulos foram dados à Virgem, como os da ladainha em sua honra e os que evocam as suas virtudes e até locais em que lhe dedicaram um santuário.
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O pároco de Ovar, P.e Manuel Pires Bastos, abrindo a exposição na Casa-Museu de Arte Sacra da Ordem Franciscana Secular de Ovar FOTO: António Dias |
Cumprindo o programa elaborado pela Vigararia de Ovar/Espinho, foi inaugurada em 5 de maio, na Casa-Museu de Arte Sacra da Ordem Franciscana Secular de Ovar, continuando até ao dia 28, a exposição “Maria, o mar e outras invocações”, constituída por 14 painéis com a imagem representativa de cada uma das paróquias, sendo a de Ovar Nossa Senhora da Graça. Abriu a sessão o pároco, padre Manuel Pires Bastos, seguindo-se no uso da palavra o Vigário da Vara, padre Nuno Monteiro, pároco de Paramos, que referiu ser bem notória a devoção da nossa gente a Nossa Senhora, com os títulos mais variados, alguns deles ligados à vida no mar.
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O Vigário da Vara, P.e Nuno Monteiro, pároco de Paramos, falando sobre o culto de Nossa Senhora FOTO: António Dias |
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FOTO: António Dias |
A exposição "Maria, mar e outras invocações" pode ser apreciada até ao dia 28 de maio de 2017 FOTO: MPB |
Era a época em que esta vila assumia o seu poder administrativo, até aí exercido pela antiga vila e concelho de Cabanões. Segundo uma tradição local referenciada por Frei Agostinho de Santa Maria no seu “Santuário Mariano”, datado de 1714, teria sido à volta de 1438 que o povo local, devido à proteção da Virgem (cuja imagem, em pedra, data desse período), lhe levantou a primeira capela, substituída, em 1660/1668, por uma segunda, mais elevada em relação ao rio, com altares em estilo da época (o barroco), e por uma terceira, a atual, ainda mais alteada em 1897, de acordo com nova elevação da estrada. P.B.
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FOTO: MPB |
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